Interlocutores de Motta, contudo, alegam que acordo dificilmente atrapalhará a candidatura do republicano
Os líderes Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Britto (PSD-BA) selaram uma “aliança” na noite da segunda-feira 9 em torno da sucessão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A dupla — que agora concorre contra o líder do Republicanos, deputado Hugo Motta (PB) — firmou um entendimento de que, com o passar dos meses, a candidatura “mais viável” vai ter o apoio um do outro.
Inicialmente concorrentes na disputa, os deputados baianos decidiram, ao lado de ambos os partidos, se aliarem para vencer Motta na disputa. O deputado paraibano entrou oficialmente na corrida na semana passada, quando o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), desistiu de concorrer ao posto, pois considerou que Motta tinha mais apoio dos líderes partidários.
Interlocutores de Motta, contudo, alegam que a “aliança” selada entre os dois partidos dificilmente atrapalhará a candidatura do republicano, por Elmar e Britto seriam como “água e óleo”.
O acordo entre Britto e Elmar envolveu, até mesmo, a disputa pela presidência do Senado. Conforme o combinado entre os partidos, o PSD se encaminha para ser vice na chapa que vai ter o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na cabeça.
O trio que disputa a Câmara ainda briga pelo apoio do PL, maior partido da Casa. Conforme apurou Oeste, o PL, contudo, deve seguir quem Lira apoiar. Apesar de indicar a aliados estar mais favorável a escolher Motta, Lira ainda não oficializou o nome de quem será seu escolhido.
O pleito só ocorre em fevereiro de 2025, mas as discussões já foram antecipadas. A ala de Motta ainda alega ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma resposta
Só bandidos disputando a contenda. Acontece com frequência assustadora. O Brasil não tem jeito mesmo. Ganha esta disputa quem mais tiver processos na justiça.