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‘Operação misteriosa’ deixa feridos centenas de integrantes do Hezbollah

Membros do grupo terrorista foram pegos de surpresa quando os pagers que carregavam explodiram em ação atribuída a Israel

Explosões ocorridas nesta terça-feira, 17, no distrito de Dahieh, no sul de Beirute, deixaram centenas de membros do grupo terrorista Hezbollah gravemente feridos. Segundo a agência de notícias iraniana Mehr, o embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, foi um dos feridos pela explosão.

A agência Reuters relatou que, segundo uma fonte de segurança, vários agentes da milícia no Líbano, incluindo combatentes e pessoal médico, sofreram ferimentos graves quando seus pagers (dispositivos de comunicação) detonaram inesperadamente.

O Ministério da Saúde do Líbano disse a todos os cidadãos para jogarem fora imediatamente os pagers que possuem.

Um oficial do Hezbollah definiu as detonações de pager como a “maior violação de inteligência até agora”. Segundo o canal saudita Al-Hadath, as explosões envolveram tecnologia avançada em dispositivos de comunicação. O canal também afirmou ter sido uma “operação misteriosa”.

Relatórios indicam que dispositivos de comunicação de elementos do Hezbollah explodiram em vários locais diferentes, informou o Israel Hayom. Segundo a mídia do Catar, pelo menos 500 pessoas ficaram feridas nas explosões.

Os telefones receberam as chamadas antes da explosão, por alguns segundos, para aumentar a chance de que quem recebesse a ligação a atendesse e fosse ferido ao máximo, declarou o The Jerusalem Post.

Reunião de Netanyahu com o diretor do Mossad

A ação foi atribuída a Israel, que até o momento não se pronunciou. Pouco antes das explosões, há informações da ocorrência de uma reunião especial entre o diretor do Mossad, David Barnea, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

As explosões ocorrem apenas duas horas depois de Israel revelar que frustrou um plano do Hezbollah para assassinar um ex-alto funcionário de segurança israelense.

O último ataque israelense a Beirute havia sido até então em 30 de julho, quando foi assassinado o chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr. A morte de Shukr foi uma retaliação ao bombardeio do Hezbollah que matou cerca de 12 crianças drusas israelenses em Majdal Shams por meio de ataques com foguetes no Norte de Israel.

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Uma resposta

  1. Caramba! Que coisa impressionante. Você conseguir atacar seus inimigos sem machucar mais ninguém. Nem a esquerda agora pode abrir a boca e fale as asneiras e mentir dizendo que Israel atacou hospital e matou milhares de crianças. Isso que é um ataque direto aos alvos principais. Mas agora me deu medo de usar celular e olhe que estou no Brasil. Imagine os inimigos de Israel?

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