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ONU diz que Nicolás Maduro cometeu crimes contra a humanidade

Foto – Federico Parra/AFP

Relatório destacou os abusos do regime chavista durante o período eleitoral

A Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), destacou em relatório os crimes de direitos humanos que o regime chavista cometeu no país durante o período eleitoral deste ano. O documento mostra que, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, houve um aumento significativo nos crimes cometidos contra a população.

Entre as principais violações que o relatório destaca estão detenções arbitrárias, casos de tortura, desaparecimentos e violência sexual. Esses atos foram, segundo a ONU, perpetrados tanto pelas forças de segurança do governo quanto por grupos armados que apoiam o regime de Maduro.

Apelo internacional por ações imediatas

O documento também faz um apelo à comunidade internacional para que pressione por uma ação imediata, visando à libertação dos detidos de forma ilegal. Essa solicitação destaca a urgência de uma resposta global para interromper as práticas abusivas da ditadura venezuelana durante o processo eleitoral para a Presidência da República.

No contexto político da Venezuela, o regime de Maduro continua a enfrentar contestações quanto à legitimidade das eleições ocorridas em julho. A situação foi agravada pelo impedimento de María Corina de concorrer a cargos públicos, o que gerou uma forte reação internacional.

Comunidade internacional reconhece fraude na reeleição de Nicolás Maduro

Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia, aprovou em setembro uma resolução que reconhece Edmundo González Urrutia como presidente democraticamente eleito da Venezuela. A organização avisou que vai fazer “tudo que estiver ao seu alcance para que o político tome posse em 10 de janeiro de 2025”.

A decisão vai contra o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, ligado ao regime chavista, que certificou a reeleição de Maduro para o seu terceiro mandato. O anúncio, contudo, não apresentou as atas eleitorais, descumprindo assim os requisitos de transparência previamente acordados pela Justiça.

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