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Meloni anuncia que pedirá no Conselho Europeu que se exija a libertação de todos os presos políticos encarcerados pelo regime de Maduro

Reitera seu compromisso contra a ditadura chavista

A presidente do Conselho de Ministros da Itália, Giorgia Meloni, reafirmou sua postura firme contra o regime de Nicolás Maduro, assegurando que, durante o Conselho da União Europeia (UE) em Bruxelas, que começa nesta quinta-feira, insistirá na necessidade de exigir a libertação de todos os presos políticos na Venezuela.

Meloni sublinhou no Parlamento italiano que a Itália não reconhece a vitória que Maduro reivindica nas eleições de julho passado, classificadas por seu governo como “pouco transparentes” e carentes de legitimidade democrática. Nesse sentido, o Executivo italiano tem insistido continuamente na publicação das atas eleitorais.

Durante sua intervenção, condenou a “repressão inaceitável” por parte do governo venezuelano e destacou o compromisso de sua administração em apoiar a luta pela democracia na Venezuela, enfatizando a situação dos cidadãos de origem italiana que residem no país latino-americano. “Nos interessa particularmente a situação na Venezuela, não apenas por razões políticas, mas também pelos muitos italianos que vivem lá, em uma terra cujo próprio nome evoca uma conexão histórica com a Itália”, explicou.

A Itália, que atualmente exerce a presidência rotativa do G7, tem defendido consistentemente a necessidade de que a comunidade internacional apoie a oposição venezuelana. “Em todas as declarações do G7 sob nossa presidência, reiteramos a importância de trabalhar junto com a UE por uma transição pacífica e democrática na Venezuela”, afirmou Meloni.

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