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A proximidade das eleições confirma os dois únicos argumentos de Harris: “Não sou Trump” e “Não sou Biden”

Foto – Jacquelyn Martin

Faltando apenas duas semanas para as eleições presidenciais dos EUA, os argumentos de Kamala Harris para conquistar os eleitores estão se cristalizando em cada comício e aparição pública. A atual vice-presidente e candidata do Partido Democrata intensificou sua presença em eventos, principalmente voltados aos eleitores negros, e em programas de televisão, como sua histórica entrevista na FOX News.

Depois de uma vice-presidência marcada por uma atuação discreta, sua crescente aparição pública coincide com a queda nas pesquisas. Essa queda é inversamente proporcional à sua maior visibilidade e aos dois principais motivos que apresenta aos eleitores: “Não sou Trump” e “Não sou Biden”.

“Não sou Trump”

O principal argumento de Harris, do Partido Democrata e de boa parte da esquerda, é “eu não sou Donald Trump”. Essa negação serve como uma identificação negativa que pode atrair alguns eleitores a curto prazo, mas que tem seus limites se não vier acompanhada de propostas concretas.

Quando se trata de políticas, Harris enfrenta mais resistência, especialmente entre eleitores que um dia apoiaram Obama ou Biden. Embora as críticas a Trump possam funcionar com milhões de americanos, elas são insuficientes como um programa de governo completo. O problema se agrava quando as críticas pessoais se transformam em falsidades, como a alegação de que Trump queria usar o exército contra os americanos, repetida por Harris recentemente.

“Não sou Biden”

Apesar de Harris ter afirmado em várias entrevistas que não mudaria nada do que Biden fez, ela agora defende que sua presidência não seria uma “continuação” da atual. Essa mudança de tom começou há poucos dias, após Trump afirmar que uma administração Harris seria idêntica à de Biden.

Com essa nova estratégia, Harris tenta se distanciar de Biden, ao mesmo tempo que se opõe a Trump, na esperança de conquistar mais eleitores indecisos.

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