O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou neste domingo um comício multitudinário no Madison Square Garden, em Nova York, um dos principais eventos de sua campanha para retornar à Casa Branca.
Acompanhado pelo candidato a vice-presidente, JD Vance, pelo proprietário da plataforma X, Elon Musk, pelo jornalista Tucker Carlson, sua esposa Melania e o lutador Hulk Hogan, entre outros, Trump reforçou o desejo comum de “recuperar a nação para os americanos”.
Apesar do sucesso do evento — com milhares de pessoas sem conseguir entrar devido à lotação do estádio —, veículos de imprensa alinhados ao Partido Democrata usaram o comício para atacar o ex-presidente com acusações de “racismo” e até compararam o ato de campanha a um comício pró-nazista realizado em 1939.
“Comício de Trump ocorre 85 anos após o comício pró-nazista no famoso estádio”, intitulou a MSNBC ao cobrir o evento. Em um vídeo com imagens em preto e branco do comício nazista, a emissora relembra como, em 1939, “outro líder fascista” lotou o mesmo estádio.
“Quando um manifestante judeu invadiu o palco, uma dúzia ou mais de soldados de assalto o derrubaram e o agrediram enquanto ele protegia a cabeça com os braços. A maior parte de suas roupas foi arrancada”, relatou a MSNBC, sem explicar a relação direta entre esse incidente e o comício de Trump.
As críticas a Donald Trump se intensificaram nos últimos dias, especialmente desde que a maioria das pesquisas aponta o candidato republicano como favorito nas eleições de 5 de novembro.