Coordenadora da vitoriosa campanha do republicano, Susie Wiles vai ser a primeira mulher da história a ocupar o posto
A partir de 20 de janeiro de 2025, uma mulher vai chefiar o gabinete presidencial da Casa Branca. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira, 7, que a função será de responsabilidade de Susie Wiles.
“Susie é durona, inteligente, inovadora e é universalmente admirada e respeitada”, disse Trump, em comunicado divulgado na tarde desta quinta-feira. “Continuará trabalhando incansavelmente para tornar a América grande novamente. É uma honra bem merecida ter Susie como a primeira mulher chefe de gabinete na história dos Estados Unidos. Não tenho dúvidas de que ela deixará nosso país orgulhoso.”
Dessa forma, Trump, que já chegou a ser acusado de “machista” por integrantes do Partido Democrata e representantes da esquerda mundo afora, destacou que, graças a uma escolha dele, pela primeira vez na história o gabinete da Casa Branca vai ter uma figura feminina no comando.
Susie, de 67 anos, é figura próxima do próximo presidente dos EUA. Ela foi a coordenadora da vitoriosa campanha de Trump. Nesta semana, o republicano superou a atual vice-presidente norte-americana e representante do Partido Democrata na disputa eleitoral deste ano, Kamala Harris — conquista de 295 delegados contra 226 da oponente.
A futura chefe de gabinete da Casa Branca tem longa história de parceria com o Partido Republicano. Integrou, por exemplo, a equipe responsável pela vitoriosa campanha de Ronald Reagan à Presidência dos Estados Unidos, em 1980. Além disso, atuou junto a lideranças locais da legenda.
Susie Wiles e a vitoriosa campanha de Trump
Sob coordenação de Susie Wiles, a campanha de Donald Trump na tentativa de voltar ao cargo de presidente dos EUA foi exitosa. Nesse sentido, em termos proporcionais, foi o candidato do Partido Republicano a receber mais votos em 20 anos.
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Além disso, o futuro chefe de Susie na Casa Branca deve encerrar a disputa eleitoral com a conquista de 312 delegados. Isso se dará, a saber, se ele confirmar o favoritismo em Nevada e no Arizona, Estados que ainda seguem com a apuração. Trump já garantiu, em números absolutos, mais de 72,9 milhões de votos — contra 68,4 milhões de Kamala.