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Antigos executivos da Americanas estão foragidos e agora fazem parte da lista de procurados da Interpol

Foto: PF

Na Operação Disclosure, deflagrada na manhã de hoje (27), a Polícia Federal tem como alvos dois ex-diretores da Americanas, suspeitos de envolvimento em fraudes contábeis.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os mandados de prisão preventiva ainda não foram cumpridos, pois os suspeitos estariam no exterior.

Considerados foragidos, os ex-executivos tiveram seus nomes incluídos na lista de procurados da Interpol. Os procurados são Miguel Gutierrez, ex-CEO da empresa, e Anna Christina Ramos Saicali, ex-diretora. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro a pedido da PF.

De acordo com o MPF, a Americanas e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) forneceram informações aos procuradores no Rio de Janeiro e firmaram acordos de delação para auxiliar nas investigações. Segundo a PF, o grupo investigado é responsável pela maior fraude da história do mercado financeiro brasileiro, estimada em R$ 25,3 bilhões pela própria empresa.

A operação desta quinta-feira visa esclarecer a participação desses executivos nas fraudes contábeis, com apoio da CVM. Entre os crimes investigados estão Manipulação de Mercado, Uso de Informação Privilegiada, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 26 anos de reclusão.

O advogado Marcos Joaquim, que defende Miguel Gutierrez, declarou que aguardará acesso à decisão antes de comentar. Em nota, a Americanas expressou confiança nas autoridades investigativas e afirmou ser vítima da fraude financeira perpetrada pela antiga diretoria. “A Americanas acredita na Justiça e aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos”, concluiu o comunicado.

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