Pesquisar
Close this search box.

À PF, general da reserva defendeu prisão de Moraes para a ‘volta da harmonia dos Poderes’

À PF, general da reserva defendeu prisão de Moraes para a ‘volta da harmonia dos Poderes’

Marcelo Camargo/Agência Brasil – 30.06.2023

O general da reserva do Exército Laércio Vergílio disse em depoimento à Polícia Federal que a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do (STF) Supremo Tribunal Federal, seria necessária para “a volta da normalidade institucional e a harmonia entre os Poderes”. A declaração foi registrada nos documentos revelados pelo STF nesta sexta-feira (15).

Investigam o militar por supostamente estar envolvido em um plano para prender Alexandre de Moraes, o relator das investigações sobre a tentativa de “golpe” em andamento no Supremo.

No depoimento à PF em 22 de fevereiro, o general respondeu perguntas sobre os áudios que mostram conversas dele com Ailton Gonçalves Moraes Barros, major reformado do Exército, preso em operação sobre fraude em cartões de vacinação.

Vamos reformular o texto para remover a voz passiva:

Em uma das conversas, Vergílio mencionou que o comandante da Brigada de Operações Especiais de Goiânia, um dos grupamentos do Exército, deveria prender Moraes em 18 de dezembro de 2022.

Durante o depoimento, o militar confirmou ter conversado sobre a prisão de Moraes com Ailton Gonçalves. No entanto, ele afirmou categoricamente que em nenhum momento discutiram qualquer “golpe” de estado em andamento.

A Polícia Federal então apresentou um áudio em que Laércio defende a realização de uma “operação especial” liderada por Jair Bolsonaro. Nesse ponto, ele mencionou que a “operação especial” visava “implementar temporariamente a GLO [Garantia da Lei e da Ordem]” e que “todos os procedimentos deveriam estar dentro da lei e da ordem, fundamentados juridicamente na Constituição Federal, especialmente com base nos argumentos apresentados pelo jurista Ives Gandra”.

Source link

compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *