Eurípedes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade, enfrentou sua audiência de custódia neste domingo (16), após se render à Polícia Federal no sábado (15), concluindo três dias em fuga.
Durante a audiência, conforme informações da CNN Brasil, a defesa do político solicitou a conversão da detenção preventiva para prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Contudo, o magistrado encarregado optou pela continuidade da reclusão.
Atualmente, Eurípedes Júnior está confinado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e pode ser realocado para um presídio a qualquer instante. O ex-presidente é acusado de desfalcar no mínimo R$ 36 milhões do fundo eleitoral e, junto a outros membros do partido, é investigado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, delitos eleitorais e furto.
As averiguações datam de 2019, época em que Eurípedes comandava o então Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que posteriormente se fundiu ao Solidariedade em 2023.
A defesa de Eurípedes Júnior declarou que ele comprovará na Justiça a falta de fundamentos para a prisão preventiva e sua completa inocência quanto às acusações.
Antecedendo sua entrega às autoridades, Eurípedes se afastou indefinidamente da liderança do Solidariedade, passando o cargo para o vice-presidente do partido e deputado federal Paulinho da Força (SP).
O Solidariedade afirma que os eventos sob investigação precedem a fusão com o Pros e, por essa razão, o partido não possui informações sobre os motivos que levaram à investigação da PF.