Com a inflação em alta e sua aprovação em um recorde baixo de 24%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta pressão crescente dentro de seu próprio governo: consertar o orçamento ou esquecer a reeleição.
Segundo informações da Bloomberg, assessores econômicos estão pressionando o presidente a implementar cortes de gastos para restaurar a confiança dos investidores e controlar a inflação, enquanto aliados políticos defendem a concessão de benefícios fiscais e ajuda social para recuperar o apoio popular.
O presidente também enfrenta uma onda nacional de protestos, marcada para 16 de março pedindo sua saída do cargo.
A situação apresenta um dilema para o governo:
- De um lado, a necessidade de ajuste fiscal para controlar a inflação e recuperar a confiança do mercado
- Do outro, a pressão política por medidas populares para reverter a queda na aprovação
A baixa popularidade do presidente, atingindo apenas 24% de aprovação, representa o menor índice desde o início de seu atual mandato, indicando um momento crítico para a administração federal.
Os protestos programados para março em 120 cidades diferentes demonstram um crescente descontentamento popular com a condução da economia e as políticas do governo federal.