Nos últimos anos, foram registrados casos em países como Brasil, Japão, Alemanha, Espanha, Colômbia e EUA
Depois que o ativista Charlie Kirk foi baleado e morto na 4ª feira (10.set.2025) nos Estados Unidos durante um evento em uma universidade, perfis em redes sociais ligados à direita relembraram ataques a políticos e outros militantes desse espectro nos últimos anos.
Um dos casos é o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha eleitoral de 2018, ele sofreu uma facada em Juiz de Fora (MG). O episódio completou 7 anos no sábado (6.set). O ataque comprometeu a saúde do político.
O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, que governou em 4 mandatos pelo principal partido de centro-direita do país, o LDP, foi baleado e morreu em julho de 2022, aos 67 anos, na cidade de Nara. Ele fazia campanha para o partido no momento em que foi atingido nas costas.
No ano seguinte, Andreas Jurca, então candidato à câmara legislativa da Baviera (Alemanha) pela AfD (Alternativa para a Alemanha), disse ter sido agredido depois de um churrasco por causa de sua posição política. Ele relatou ter sido chamado de “nazista”.
Hoje comentarista político, Alejo Vidal-Quadras foi deputado europeu por quase 15 anos e é um dos fundadores do Vox, partido de direita da Espanha. Ele levou um tiro no rosto em novembro de 2023 e sobreviveu. O atirador foi detido.
Em maio de 2024, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado na cidade de Handlová. Ele ficou em estado crítico, mas sobreviveu. O atirador foi preso no local.
Em julho do mesmo ano, Donald Trump, então candidato à Presidência dos EUA pelo Partido Republicano, foi alvo de um ataque durante um comício no Estado da Pensilvânia. Trump foi atingido na orelha direita e o atirador, de 20 anos, foi morto por agentes norte-americanos.
O senador conservador e pré-candidato à presidência da Colômbia Miguel Uribe Turbay foi baleado durante um comício em Bogotá em junho de 2025. Ele morreu em agosto.
No final de agosto, o ex-presidente do Parlamento ucraniano Andriy Parubiy, fundador do Partido Social Nacional da Ucrânia, foi morto a tiros em Lviv. O suspeito foi preso.