foto: Flavio Valadares
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou nesta terça-feira (26) que não tem planos de acelerar a tramitação da análise pela Casa da ordem de prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).
Lira afirmou que o caso é “sensível” e “complexo”. A votação pode ser adiada para a segunda semana de abril, após ter sido adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por um pedido de vistas de deputados do Novo, PP e Republicanos. Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
“Ele ficará preso até que o plenário da Câmara se posicione em votação aberta. É um caso difícil, sensível para todos nós. Todos tratam esse assunto com o máximo de cuidado pela repercussão que sempre teve, é complexo, é grande”, disse.
Lira disse ainda que vai enviar para os líderes da bancada informações sobre o caso contra Brazão.
“Estamos providenciando para todas as assessorias o que foi entregue para a presidência da Câmara, para que todos tenham este prazo para realmente se posicionarem com todo zelo, com o cuidado que o assunto requer. Não há de se fazer nenhum tipo de batalha por isso.
“Todos os parlamentares foram informados e receberão todas as informações, inclusive as mais de 500 páginas do inquérito da Polícia Federal”, disse ele.
“É importante salientar que não há nenhum prejuízo para o processo e para a investigação, porque o tempo que transcorrer é em desfavor do parlamentar preso, até que o Plenário se posicione”, disse Lira, em entrevista coletiva após a reunião da CCJ.
Respostas de 2
Cautela politica pois o Centrão tem o que perder começando pelo ministério da saúde aonde a verba jorra como se fosse água na fonte.
Cautela politica pois o Centrão tem o que perder começando pelo ministério da saúde aonde a verba jorra como se fosse água na fonte.
Além do que se ele conseguir soltar o o DP federal Domingos Brasão terá a domingos Brasão terá a obrigação de também soltar o deputado federal pelo Rio de Janeiro que é preso político pelo Xandão .