Por Carlos Marín-Blázquez
Diante do incompreensível reagimos com desassossego. Daí que a literatura popular abunde em narrativas onde o deciframento de um enigma contrabalança seu poder ameaçador. Se da esfera da ficção nos trasladamos ao território da atualidade, nos invade um estupor premente: como explicar que uma organização política gangrenada pela corrupção se mantenha em taxas de aceitação popular mais que aceitáveis?