As instituições venceram e o Brasil voltou à normalidade, afirma Barroso

Barroso evitou mencionar a manifestação do 8 de janeiro

Nesta segunda-feira, 3, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, exaltou “a vitória das instituições e a volta do país à normalidade plena, com idealismo e civilidade”.

“Aqui deste plenário, que foi invadido, queimado, inundado e depredado com imensa fúria antidemocrática, nós celebramos a vitória das instituições e a volta do país à normalidade plena, com idealismo e civilidade”, disse o ministro, durante a reabertura do Ano do Judiciário. “Não há pensamento único, porque isso é coisa de ditaduras, mas as diferentes visões de mundo são tratadas com respeito e consideração.”

Em 8 de janeiro, vândalos depredaram a sede do STF, durante uma manifestação contra o governo Lula. Barroso, contudo, não citou o episódio nominalmente.

De acordo com Barroso, “todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular, para que permaneçam imunes às paixões políticas de cada momento”. “O título de legitimidade desses agentes é a formação técnica e a imparcialidade na interpretação da Constituição e das leis”, disse.

Luís Roberto Barroso e outras autoridades na abertura do Ano do Judiciário

Ao lado de Barroso, estiveram os presidentes Lula, do Senado, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Compareceram ainda ministros de Estado, entre eles, Marina Silva (Meio Ambiente), Luiz Marinho (Trabalho), Nísia Trindade (Saúde), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Ricardo Lewandowski (Justiça).

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