Assessor de Trump chama Lula de “Biden dos Trópicos” e ataca capacidade mental do presidente brasileiro

Jason Miller ironiza recusa de Lula em negociar tarifas: “Seu cérebro é banana amassada neste ponto”

O assessor sênior do presidente Donald Trump, Jason Miller, fez críticas contundentes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (3), comparando-o ao ex-presidente Joe Biden e questionando sua capacidade mental após Lula afirmar que não se “humilhará” em negociações tarifárias com os Estados Unidos.

Em publicação no X (antigo Twitter), Miller foi direto ao atacar o presidente brasileiro: “Lula é o Biden dos Trópicos. Seu cérebro é banana amassada neste ponto”, escreveu o assessor de Trump, compartilhando reportagem exclusiva da Reuters sobre a posição de Lula.

A comparação com Biden, frequentemente criticado por republicanos devido à sua idade e supostos lapsos mentais, representa uma escalada significativa na tensão entre os governos americano e brasileiro.

Lula recusa negociações

A declaração de Miller foi uma resposta à reportagem da Reuters intitulada “Exclusivo: ‘Não vou me humilhar’: presidente do Brasil não vê sentido em negociações tarifárias com Trump”, onde Lula teria expressado resistência em dialogar com a administração americana sobre as tarifas impostas ao Brasil.

O presidente brasileiro supostamente disse que não pretende se submeter a conversas que considera humilhantes, mantendo postura de confronto com as políticas comerciais de Trump.

O comentário de Jason Miller, um dos principais porta-vozes de Trump, representa uma das declarações mais agressivas já feitas por um funcionário da administração americana contra Lula, indicando o deterioramento das relações bilaterais.

A linguagem utilizada – comparando o presidente brasileiro a “banana amassada” – vai além dos protocolos diplomáticos tradicionais e sugere que a administração Trump não tem interesse em suavizar o tom com o Brasil.

As tensões surgem em meio às tarifas de 50% impostas por Trump ao Brasil, medida que faz parte da estratégia comercial mais ampla da administração americana. Trump justificou as tarifas citando o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo sistema judiciário brasileiro.

A recusa de Lula em negociar, conforme reportado pela Reuters, parece confirmar a posição brasileira de não ceder às pressões americanas, mesmo sob risco de agravamento das sanções econômicas.

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