A Asfav tem denunciado violações de direitos humanos cometidas por autoridades brasileiras contra os presos do 8 de janeiro
Neste domingo, 16, representantes da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de Janeiro (Asfav) anunciaram pelas redes sociais que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) convidou o grupo para participar de uma audiência pública na terça-feira, 18, na Universidade de Miami.
A Asfav tem denunciado violações de direitos humanos cometidas por autoridades brasileiras contra os presos de 8 de janeiro.
Em março, a Associação entregou à oposição na Câmara dos Deputados um dossiê sobre abusos cometidos contra os envolvidos nas manifestações anti-Lula na Praça dos Três Poderes.
O material inclui 59 ofícios enviados pela Asfav a órgãos governamentais e entidades de defesa dos direitos humanos. Nos documentos, o grupo denuncia tentativas de suicídio, condições precárias de alimentação e serviços sanitários para os presos do 8 de janeiro.
Urgente! 🚨
A ASFAV foi convidada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos para falar em uma audiência pública que ocorrerá na próxima terça feira (18/11) na Universidade de Miami.
Estaremos lá lutando pela verdade e denunciando para o mundo as violações de direitos… pic.twitter.com/o1hby10eiO— Asfav Famílias (@AsfavFamilias) November 16, 2025
Integrantes da Associação destacam importância da audiência na OEA
No comunicado publicado nas redes sociais, a presidente da Asfav, a advogada Gabriela Ritter, ressaltou que o convite ao grupo é o resultado de “um trabalho árduo realizado desde janeiro de 2023.
“Estaremos lá lutando pela verdade e denunciando ao mundo as violações de direitos humanos contra as vítimas do 08 de janeiro”, diz o comunicado da Asfav.
O advogado Ezequiel Silveira destacou que a audiência será aberta e transmitida pelas redes sociais, o que pode ajudar na disseminação das denúncias.
“Será uma grande oportunidade em que estaremos transmitindo ao vivo para todo o mundo as violações de direitos humanos que estão acontecendo no Brasil contra as vítimas do 8 de janeiro”, afirmou.
Para a advogada Carolina Siebra, “esse convite evidencia mais uma vez o trabalho sério que a Asfav vem desempenhando”.
“Apesar de sermos alvos de constantes ataques e perseguições infundadas, a Asfav demonstra que tem reconhecimento nacional e internacional”, completou.
