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Ataque do Hezbollah deixa 4 soldados israelenses mortos e 41 feridos

Um ataque com drones reivindicado pelo Hezbollah deixou pelo menos quatro soldados israelenses mortos e outros 41 feridos em uma base militar perto de Binyamina, no noroeste de Israel, na noite deste domingo (13).

Os drones atingiram o alvo por volta das 19h, disseram as Forças de Defesa (FDI). A imprensa local apontou que um dos equipamentos de uso militar atingiu um refeitório enquanto as tropas estavam se reunindo para comer dentro da base.

Os quatro soldados mortos no ataque foram identificados nesta segunda-feira (14) como sargento Alon Amitay, sargento Omri Tamari, sargento Yosef Hieb e sargento Yoav Agmon. Mais oito soldados ficaram gravemente feridos, disseram as FDI e o serviço de atendimento médico do país.

Em uma declaração nesta madrugada, o porta-voz do Exército, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que as circunstâncias em torno do incidente “estavam sendo examinadas”, já que o drone não conseguiu disparar nenhuma sirene de alerta no país.

“As FDI têm controle operacional total sobre o incidente. Investigaremos como um drone pode invadir sem aviso e atingir uma base”, disse ele. Hagari acrescentou que Israel enfrenta a ameaça de drones lançados contra seu território “desde o início da guerra”.

“Somos obrigados a fornecer melhor proteção”, ele disse. “Investigaremos este incidente, aprenderemos com ele e melhoraremos”.

O jornal Times of Israel teve acesso a uma investigação preliminar sobre o ataque que indicou que dois drones lançados pelo Hezbollah entraram no espaço aéreo israelense pelo mar. Ambos eram drones “Mirsad”, conhecidos no Irã como “Ababil-T”, um modelo que é considerado o principal drone suicida do grupo terrorista.

Após o ataque, o Hezbollah fez novas ameaças contra Israel. “Prometemos ao inimigo que o que testemunhou hoje no sul de Haifa não é nada comparado ao que o espera se decidir continuar sua agressão contra nosso povo”, disse a milícia xiita em comunicado.

O conflito paralelo de Israel com o Hezbollah deixou, no último ano, 28 civis mortos. Além disso, 37 soldados e reservistas das FDI morreram lutando na fronteira norte do país e na operação terrestre subsequente lançada no sul do Líbano no final de setembro.

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