Aprovação do Governo Federal atinge 33,2%, enquanto reprovação alcança 43,4%, aponta pesquisa do IBESPE
A pesquisa foi realizada em todo o Brasil com 1.024 entrevistas, e a margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiança. O público entrevistado foi estratificado por gênero, faixa etária e nível de escolaridade.
Avaliação Geral do Governo Federal
A avaliação do governo federal foi dividida em várias categorias: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo, com os seguintes resultados:
- Ótimo/Bom: 33,2%
- Regular: 18,3%
- Ruim/Péssimo: 43,4%
Isso revela uma forte polarização, com uma parcela significativa de 43,4% reprovando o governo, ao passo que 33,2% ainda o avaliam positivamente. Há uma margem de indecisos (5,1%), o que pode impactar futuras avaliações.
Comparativo com Pesquisas Anteriores
Ao longo de 2023 e 2024, a avaliação do governo mostrou flutuações notáveis:
- A reprovação cresceu de 39,9% em setembro de 2023 para 43,4% em setembro de 2024.
- Já a aprovação apresentou uma queda de 37,7% para 33,2% no mesmo período.
Esses dados indicam uma tendência de desgaste do governo ao longo do tempo.
Avaliação Regional
Quando analisamos a avaliação por regiões, os números variam bastante:
- Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de aprovação, com 43% e 50,3%, respectivamente.
- Centro-Oeste e Sudeste mostram uma reprovação mais acentuada, com 51,1% e 61%, respectivamente.
Microtargeting por Sexo, Idade e Escolaridade
Há uma variação clara na aprovação do governo quando se considera o gênero, a faixa etária e o nível de escolaridade:
- Homens têm uma taxa de reprovação mais alta (45,8%) em comparação às mulheres (41,2%).
- A faixa etária entre 45 e 59 anos apresenta a maior reprovação, com 46,8%.
- Quanto à escolaridade, aqueles com ensino superior tendem a reprovar mais o governo (46,3%) em comparação aos que possuem apenas ensino fundamental (36%).
A pesquisa de setembro de 2024 revela um cenário complexo para o governo federal. Com uma aprovação média de 33,2%, o governo enfrenta desafios significativos, especialmente nas regiões Sul e Sudeste e entre eleitores mais escolarizados. As diferenças regionais e o impacto das preferências eleitorais passadas mostram uma polarização acentuada no país, que pode influenciar as eleições futuras e a governabilidade.