Instituições financeiras confirmam alinhamento com punição imposta por envolvimento com cartéis de drogas
A Associação Bancária da Colômbia (Asobancaria) afirmou, na sexta-feira 24, que o sistema financeiro do país deverá cumprir as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o presidente Gustavo Petro. A medida inclui o bloqueio de bens sob jurisdição norte-americana e proibição de transações financeiras internacionais.
O Departamento do Tesouro dos EUA determinou a sanção contra Petro na última sexta-feira. O governo de Donald Trump o incluiu na Ordem Executiva 14059, que pune estrangeiros envolvidos no comércio global de drogas ilícitas.
Segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, a Colômbia vive o ritmo mais acelerado de produção de cocaína em décadas. Ele argumenta que Petro “permitiu que cartéis de drogas prosperassem e se recusou a impedir essa atividade”.
O bloqueio ainda se estende à primeira-dama Verónica Alcocer, ao filho Nicolás Petro e ao ministro do Interior, Armando Villaneda. Os EUA classificaram todos como “facilitadores” das atividades do presidente colombiano.
A sanção impede negócios com qualquer entidade controlada em 50% ou mais pelos alvos. Cidadãos e empresas norte-americanas ficam proibidos de manter transações. Quem intermediar operações com os sancionados poderá enfrentar punições secundárias.
Associação de bancos deve cumprir sanções, mas cita respeito à legislação local
A nota da Asobancaria destacou que o setor bancário deverá seguir as sanções impostas pelos EUA. A entidade afirmou que vai respeitar os padrões globais e, ao mesmo tempo, manter atenção à legislação local e à jurisprudência constitucional.
“O setor reitera seu compromisso com o cumprimento das normas internacionais”, escreveu a Asobancaria. “Ao mesmo tempo, continuará agindo de acordo com os direitos do consumidor financeiro, a regulamentação local e a jurisprudência da Corte Constitucional.”





