Deputada diz que quer fortalecer o Congresso para proteger a Constituição e promete representar conservadores do Distrito Federal
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro, lançou nesta terça-feira, 11, sua pré-candidatura ao Senado em um evento do Partido Liberal. O encontro teve as presenças do presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Além disso, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros parlamentares da sigla prestigiaram o anúncio.
O nome de Bia tem o apoio público de Michelle e Valdemar, o que tende a reorganizar o campo conservador no Distrito Federal. A deputada entra em uma disputa que já deve incluir Michelle Bolsonaro e o atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), ambos cotados para concorrer às duas vagas ao Senado em 2026.
Bia Kicis: fazer a Constituição funcionar
Durante o lançamento, Bia Kicis afirmou que pretende reforçar o papel do Legislativo e recuperar a força institucional do Senado. “O mais importante é termos um Congresso forte, especialmente um Senado forte, para garantir que as instituições funcionem conforme o que está previsto na Constituição.”
A deputada destacou ainda sua trajetória política e o apoio que recebe dos eleitores brasilienses. “Como a deputada mais votada do Distrito Federal e uma defensora das liberdades e do devido processo legal, sou vista como uma legítima candidata ao Senado pelo povo de Brasília”.
O movimento de Bia reflete um fenômeno que também ocorre em outros Estados, onde lideranças de direita disputam espaço dentro do próprio campo conservador. Em Santa Catarina, por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) deve concorrer ao Senado em um cenário que inclui ainda a deputada Caroline De Toni (PL) e o senador Esperidião Amin (PP), que tem o apoio do governador Jorginho Mello (PL).
Os alinhamentos do PL buscam consolidar sobretudo candidaturas competitivas para manter influência no Senado depois das eleições de 2026. Entre os objetivos principais estariam dar maior fluência a projetos que visam a restabelecer o equilíbrio entre os Poderes, neutralizando principalmente a interferência do Supremo Tribunal Federal no Congresso, bem como seu ativismo político.





