Foto - Madalina Vasiliu
O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou a libertação de 16 pessoas que estavam presas na Rússia, entre as quais três cidadãos americanos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta quinta-feira (1º) a libertação de 16 pessoas que se encontravam na Rússia no âmbito de uma troca de prisioneiros realizada hoje com Moscou, entre os quais havia três cidadãos americanos.
Biden fez esse anúncio minutos antes de falar com a imprensa na Casa Branca para dar detalhes da troca de prisioneiros, a maior desde a Guerra Fria.
De acordo com Biden, esse “feito diplomático” resultou na libertação de 16 prisioneiros na Rússia, incluindo três cidadãos americanos e um residente legal dos EUA: Paul Whelan, Evan Gershkovich, Alsu Kurmasheva e Vladimir Kara-Murza.
O governo Biden havia colocado no centro das negociações a libertação de Whelan, ex-fuzileiro naval dos EUA, e Gershkovich, correspondente do Wall Street Journal na Rússia.
O presidente explicou que cinco alemães e sete russos também foram liberados, os quais descreveu como “prisioneiros em seu próprio país”.
“Alguns desses homens e mulheres foram detidos injustamente por anos. Todos passaram por sofrimentos e incertezas inimagináveis. Hoje, a agonia deles acabou”, argumentou.
As negociações envolveram Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega e Turquia, aos quais Biden agradeceu por seus esforços.
Biden disse que não vai parar de “trabalhar até que todos os americanos injustamente detidos ou mantidos como reféns em todo o mundo possam se reunir com suas famílias”.
De acordo com o presidente, mais de 70 americanos presos no exterior foram liberados durante seu mandato, que começou em 2021.
Em uma declaração separada, o secretário de Estado, Antony Blinken, enalteceu a libertação do ex-fuzileiro naval Paul Whelan, dos jornalistas Evan Gershovich e Alsu Kurmasheva, do ativista opositor Vladimir Kara-Murza e de 12 outros prisioneiros detidos na Rússia. Blinken também agradeceu à Alemanha, Polônia, Noruega, Eslovênia e Turquia pela assistência.
Já o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB) confirmou nesta quinta-feira a libertação de oito russos presos em países ocidentais na troca.