O presidente Joe Biden confirmou que está considerando perdões preventivos para Liz Cheney e Anthony Fauci, de acordo com uma entrevista que o presidente concedeu à Susan Page do USA Today.
Receber um perdão preventivo indicaria uma admissão de culpa, embora alguns Democratas afirmem que um perdão preventivo seria apenas destinado a impedir que o presidente eleito Donald Trump faça uma limpeza em Washington.
Na entrevista, Biden disse que perdões preventivos estão sendo considerados para seus aliados, incluindo Cheney e Fauci, Page reportou na quarta-feira:
Biden disse que está considerando perdões preventivos para figuras públicas como a ex-congressista republicana Liz Cheney e o ex-funcionário sênior de saúde Dr. Anthony Fauci, que foram ameaçados de investigação e processo pelo presidente eleito Donald Trump.
Quando Biden se encontrou com Trump no Gabinete Oval uma semana após a eleição de novembro, ele pediu ao presidente eleito que não prosseguisse com as ameaças de perseguir aqueles que o criticaram ou, no caso de Cheney, ajudaram a liderar esforços para seu impeachment.
“Tentei deixar claro que não havia necessidade, e que era contraproducente para seus interesses voltar e tentar acertar contas”, disse Biden. Como Trump respondeu? “Ele não disse ‘Não, eu vou…’ Você sabe. Ele não reforçou isso. Ele basicamente apenas escutou.”
Advogados da Casa Branca estão estudando perdões preventivos, que Biden discutiu com assessores seniores, de acordo com múltiplos relatórios da mídia estabelecida.
Aliados Democratas e da mídia pediram a Biden nas últimas semanas para perdoar muitos de seus companheiros, incluindo Mark Milley, Christopher Wray, advogados do Departamento de Justiça, o próprio Joe Biden, toda a família Biden, Liz Cheney, a Rep. Nancy Pelosi e Adam Kinzinger, entre outros.
“Biden pode dar-lhes um perdão se ele quiser”, disse Trump à Kristen Welker da NBC News em dezembro. “E talvez ele deva.”
