Foto – Cameron Smith
A administração Biden-Harris está sob fogo cerrado de críticos que afirmam que suas políticas em relação ao Irã têm fortalecido o regime iraniano, o que resultou em um aumento no financiamento de atividades terroristas ao redor do mundo. O ex-presidente Donald Trump, conhecido por sua postura dura contra o Irã, estabeleceu uma política de pressão máxima sobre o regime, enquanto Biden e Harris, dizem os críticos, têm enviado sinais de fraqueza.
Em uma mensagem incisiva, os críticos destacam que a administração Biden-Harris descongelou US$ 16 bilhões em ativos iranianos, o que foi diretamente utilizado pelo regime iraniano para apoiar grupos terroristas em diversas regiões do globo.
Mudança de Direção nas Relações com o Irã
Durante a administração Trump, o governo dos EUA adotou uma postura clara e rígida em relação ao Irã, o que incluía a retirada dos EUA do acordo nuclear de 2015 e a reimposição de severas sanções econômicas. O objetivo era limitar a capacidade do Irã de financiar grupos militantes e impor restrições ao seu programa nuclear. Trump chegou a ordenar o ataque que resultou na morte de Qasem Soleimani, um dos líderes militares mais poderosos do Irã, em uma mensagem clara ao regime de que os EUA não tolerariam ameaças.
Agora, com Biden e Harris na Casa Branca, o tom mudou drasticamente. A decisão de descongelar bilhões de dólares pertencentes ao governo iraniano, parte de um esforço diplomático para reduzir as tensões e salvar o acordo nuclear, é vista como um ato de concessão, permitindo ao Irã reestruturar seu poder econômico e, ao mesmo tempo, aumentar seu apoio a grupos terroristas como Hezbollah e Hamas.
Terrorismo Mundial Alimentado por Recursos Iranianos
A principal crítica dos opositores é que, ao devolver esses fundos ao Irã, a administração Biden-Harris permitiu que o regime redistribuísse seus recursos para financiar grupos terroristas no Oriente Médio e além. Esses grupos têm sido responsáveis por ataques e conflitos que desestabilizam regiões inteiras, contribuindo para crises humanitárias e migratórias, além de provocar tensões geopolíticas.
“O governo Biden-Harris enviou uma mensagem completamente diferente ao mundo: podem pisar na Casa Branca sem medo de retaliações”, dizem os críticos, que comparam a abordagem suave da atual administração à abordagem implacável de Trump. Eles argumentam que, em vez de conter o Irã, essas ações diplomáticas apenas incentivaram o regime a expandir sua influência desestabilizadora.
Apoio de Trump à Linha Dura
Donald Trump, ao longo de sua presidência, adotou uma abordagem de “tolerância zero” com o Irã, que incluiu sanções severas e ações militares pontuais para enfraquecer o poder do regime. Trump frequentemente advertia os adversários dos EUA, especialmente o Irã, para não desafiar a Casa Branca. O ataque contra Soleimani foi visto como o ponto alto dessa estratégia, com uma mensagem clara de que os EUA não hesitariam em usar a força quando necessário.
Os críticos de Biden e Harris apontam que esse tipo de resposta firme é exatamente o oposto do que está sendo praticado atualmente. “Trump enviou uma mensagem clara: não mexam com a Casa Branca”, afirmam. “Agora, o Irã está mais ousado, sentindo-se livre para agir como quiser, sabendo que não haverá consequências severas.”