Brasil e China começam 2025 entre piores resultados das Bolsas

Ranking considera os principais índices nos primeiros dia do ano; mercado de ações da Rússia também tem desvalorização em destaque

O início do ano fraco para a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) se destaca dentre os principais índices mundiais. O Ibovespa acumulou uma retração de 1,46% nos 2 primeiros pregões de 2025 e tem a 10ª maior baixa da lista de países.

A China é outro destaque dos piores resultados dos mercados globais, onde as maiores Bolsas ocupam do 2º ao 5º lugar das desvalorizações. Contrasta com outras nações asiáticas –Japão e Índia entraram em janeiro com expansão.

Para acessar a lista completa acesse aqui

A lista é liderada pelo S&P 500 VIX, usado para medir a volatilidade do índice de mesmo nome dos Estados Unidos. Entretanto, o resto do mercado norte-americano começou 2025 em alta. É o caso da Dow Jones (+0,44%) e da Nasdaq (+1,61%).

Outro destaque negativo da lista foi a Rússia. A Moex (Bolsa de Valores de Moscou) caiu 1,89%. 

O QUE MEXEU COM AS BOLSAS

A 1ª semana do ano foi marcada por uma agenda econômica fria no cenário nacional e internacional. Os investidores ainda processam a aprovação do pacote de corte de gastos do governo pelo Congresso no fim de 2024. Não foi suficiente para acalmar os ânimos em relação ao temor pela política fiscal.

Outro ponto de destaque no Brasil é a sucessão do Banco Central. O novo presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, e 3 diretores indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiram o cargo oficialmente em 2025.

A 2ª semana do ano será mais quente no Brasil. Haverá divulgação de indicadores econômicos importantes, como inflação e balança comercial.

Na América do Norte, destacou-se a divulgação de dados sobre o setor industrial dos Estados Unidos. Os números indicaram uma evolução em dezembro, mas uma contração no cenário de longo prazo.

Além disso, o mercado internacional se prepara para o momento em que Donald Trump (Partido Republicano) assumirá a Casa Branca. Ele prometeu medidas protecionistas de fortalecimento da economia norte-americana. Toma posse em 20 de janeiro.

Na Ásia, uma grande movimentação veio por parte da China. O presidente do país, Xi Jinping, prometeu estímulos fiscais para impulsionar a economia. Entretanto, não detalhou quais medidas serão adotadas. A incerteza costuma agitar os mercados.

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