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Caça aos funcionários da Petrobras ligados a Prates já tem 30 demissões sumárias

Caça aos funcionários da Petrobras ligados a Prates já tem 30 demissões sumárias
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Petrobras enfrenta uma “reestruturação” após a demissão de Jean Paul Prates, ordenada pelo presidente Lula (PT).

O Ministério de Minas e Energia (MME) coordenou a rápida demissão de cerca de 30 funcionários de confiança do ex-presidente da estatal.

A velocidade das demissões foi considerada atípica para a empresa, com o objetivo de desvincular todos os nomes associados a Prates “o mais rápido possível”, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

O processo de demissão começou com Sérgio Caetano Leite, diretor financeiro, e João Paulo Madruga, gerente-executivo de Relações Institucionais, e se estendeu a outros funcionários da mesma gerência e assessores diretos de Prates.

Detalhes das demissões e mudanças na liderança

Fontes revelaram ao Estadão que o Conselho decidiu as demissões de Caetano Leite e Madruga em reunião na quarta-feira, dia 15.As outras demissões ocorreram devido à não renovação de contratos, representando uma decisão administrativa, e não uma ação direta da gestão interina de Clarice Coppetti, antiga diretora de Assuntos Corporativos de Prates.

Com a nomeação de Magda Chambriard como nova presidente da estatal, era esperado que os contratos associados a Prates fossem encerrados para permitir a nomeação de novos funcionários. Em transições anteriores, como a de Caio Paes de Andrade para Prates, houve uma renovação temporária de contratos para facilitar a transferência de informações. No entanto, desta vez, a transição foi mais abrupta.

Posse da nova presidente e contexto político

A Petrobras declarou que Chambriard assumirá o cargo imediatamente após ser eleita conselheira e nomeada presidente pelo Conselho, sem a necessidade de uma assembleia de acionistas. O processo deve levar alguns dias, e a executiva encontrará um departamento já reformulado.

Essa mudança acentua a tensão existente entre Prates e o Ministério de Minas e Energia, especialmente com Pietro Mendes, presidente do Conselho de Administração e secretário de petróleo e gás do MME. Uma fonte próxima à empresa informou ao Estadão que essa era uma espécie de “guerra fria” de narrativas e manobras que culminaram na destituição de Prates.

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