Foto – Eva Agostini
A mais recente acusadora de Donald Trump, que optou por divulgar suas alegações duas semanas antes das eleições, é na verdade uma ativista democrata.
Uma ex-modelo chamada Stacey Williams veio a público com sua história, alegando que o ex-presidente Donald Trump a tocou de maneira inapropriada há 31 anos.
Williams, que namorou o abusador sexual Jeffrey Epstein, disse que o bilionário pedófilo a apresentou a Trump em 1992, e ela afirma que o incidente ocorreu na Trump Tower no ano seguinte, em 1993.
“Ficou muito claro para mim que ele [Epstein] e Donald eram realmente bons amigos e passavam muito tempo juntos”, disse Williams, de acordo com o The Guardian, que publicou a matéria nesta quarta-feira.
Segundo seu relato, Epstein sugeriu que eles dessem uma volta e parassem na Trump Tower. Ela afirmou que, ao cumprimentá-la, Trump “a puxou para perto dele e começou a apalpá-la”.
De acordo com o The Guardian:
Ela disse que ele colocou as mãos “nos meus seios”, bem como em sua cintura e nádegas. Williams afirmou que ficou paralisada porque estava “profundamente confusa” sobre o que estava acontecendo. Ao mesmo tempo, disse que acreditava ter visto os dois homens sorrindo um para o outro.
Notavelmente, ela alega que, na época, não sabia sobre o padrão de abuso sexual de Epstein.
A secretária de imprensa da campanha de Trump, Karoline Leavitt, refutou completamente essas alegações, destacando que as acusações foram feitas por alguém que é “uma ex-ativista de Barack Obama” e que essas acusações foram “anunciadas em uma chamada da campanha de Harris duas semanas antes das eleições”. Leavitt disse que as alegações são “inequivocamente falsas”.
De fato, Williams é uma ativista democrata que trabalhou com o Clean Tech for Obama, conforme listado nos registros da Comissão Federal de Eleições (FEC).
Além disso, é verdade que Williams optou por divulgar completamente essa história em uma chamada organizada pelo grupo Survivors for Kamala, que se descreve como “uma coalizão de sobreviventes de abuso sexual e violência de gênero e organizações lideradas por sobreviventes”. Recentemente, o grupo publicou um anúncio de página inteira no The New York Times, tentando convencer os americanos de que Trump é um abusador. Eles tentam contrastar isso com Harris, a quem promovem como “promotora de crimes sexuais”, convenientemente deixando de mencionar seu histórico de não processar casos de abuso sexual relacionados à Igreja Católica.
Ainda não está claro se essa alegação é, de fato, a “surpresa de outubro” da esquerda.
“É óbvio que essa história falsa foi inventada pela campanha de Harris”, acrescentou Leavitt.