Cruz Vermelha recolhe corpos de reféns assassinados pelo Hamas

Até o momento, apenas dois caixões foram transportados pela entidade; outros mortos devem ser resgatados ainda nesta segunda-feira, 13

O Exército de Israel (FDI) confirmou, nesta segunda-feira, 13, que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha recolheu dois caixões com os corpos de reféns assassinados pelo grupo terrorista Hamas no sul da Faixa de Gaza.

As urnas foram entregues a tropas israelenses dentro do território palestino, onde um rabino militar conduziu uma breve cerimônia antes de os restos mortais seguirem para identificação.

De acordo com as FDI, a Cruz Vermelha deve recolher outros dois corpos ainda hoje, completando a entrega de quatro reféns mortos, identificados como Guy Illouz, Yossi Sharabi, Bipin Joshi e o capitão Daniel Perez.

Israel acusa Hamas de violar acordo de troca de reféns

A devolução, porém, reacendeu tensões entre as partes. O Hamas havia se comprometido, segundo o acordo de cessar-fogo, a devolver 28 corpos, mas afirmou que entregaria apenas quatro nesta segunda. O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos classificou a decisão como uma “violação flagrante” do pacto.

Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel e a Agência de Segurança Interna exigiram que o grupo “cumpra o acordo e tome todas as medidas necessárias para devolver todos os corpos”.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reforçou o tom de alerta em publicação na rede X: “Qualquer atraso ou tentativa deliberada de evitar o cumprimento será considerado uma violação grave do acordo e receberá resposta adequada.”

A devolução parcial ocorre em meio à troca de prisioneiros e detidos: 20 reféns israelenses vivos já foram libertados pelo Hamas, enquanto centenas de palestinos foram soltos por Israel, em um dos gestos mais simbólicos desde o início da trégua na região.

As cenas de reencontros emocionados se multiplicaram em Israel, Gaza e na Cisjordânia — mesmo com o impasse ainda a pairar sobre o destino dos demais reféns e dos corpos que seguem retidos.

Crédito Revista Oeste

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