Foto: Reprodução/Twitter/Poder360.
Um tribunal em Cuba impôs penas de até 15 anos de prisão a 13 pessoas que participaram de protestos em agosto de 2022, conforme relatado pelo grupo de defesa dos direitos humanos Justicia 11J. As informações são de O Antagonista.
De acordo com o grupo, informaram dez homens e três mulheres, todos já detidos, na sexta-feira, 26, sobre as sentenças por sedição, desacato, propaganda inimiga e sabotagem.As penas variam entre quatro e 15 anos de prisão.
Nos dias 18 e 19 de agosto, os 13 condenados saíram às ruas para exigir melhores condições de vida e o fim dos cortes prolongados de energia elétrica.
Segundo a ONG Cubalex, com sede em Miami, um tribunal de Camagüey, no centro de Cuba, julgou o grupo em janeiro.
A escassez de energia atingiu um pico em 2022, com cortes diários no fornecimento de eletricidade em toda a ilha.
Protestos em Cuba refletem a fome do povo
Em março deste ano, os cubanos voltaram a protestar nas ruas contra a ditadura comunista.
Manifestações ocorreram em pelo menos seis cidades: Santiago de Cuba, Bayamo, Ciego de Ávila, Santa Marta, Cárdenas e Marianao.
As frases mais comuns gritadas pelos manifestantes foram “liberdade”, “pátria e vida”, “estamos com fome”, “não aguentamos mais” e “queremos comida”. Também houve pedidos por fornecimento de energia elétrica.
Como de costume, a ditadura cortou o acesso à internet para impedir que mais pessoas tomassem conhecimento dos protestos.