Defesa afirma que idosa condenada pelo 8/1 foi espancada na cadeia e aciona STF

Advogados requereram prisão domiciliar para a mulher de 62 anos, condenada pelo 8 de janeiro.

Nesta quinta-feira, 7, a defesa da aposentada Jucilene da Costa Nascimento, 62, requereu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prisão domiciliar para a condenada pelo 8 de janeiro, que está no cárcere desde 2024.

A mulher cumpre pena de 14 anos no Presídio Feminino de Florianópolis (SC), por causa da manifestação.

Conforme os advogados Hélio Júnior, Taniéli Telles, Ana Carolina Sibut, Marta Padovani e Luiz Cunha, a mulher foi espancada na unidade prisional. O ato ocorreu depois de a companheira de cela de Jucilene descobrir sua participação no protesto na Praça dos Três Poderes. Jucilene está em ala com presas comuns, denunciou a defesa.

“A agressão resultou em lesão evidente na região do olho, configurando hematoma extenso, cuja gravidade impõe sérias preocupações quanto à segurança da apenada no ambiente prisional”, disse a defesa. “O quadro evidencia falta de condições mínimas de segurança pessoal à custodiada, que vem convivendo com presas de alta periculosidade, estando, assim, exposta a riscos concretos de novas agressões e danos irreversíveis à sua integridade física e mental.”

Situação da presa do 8 de janeiro

Em uma reportagem publicada na Edição 272, Oeste revelou a história da mulher. Os advogados contaram à reportagem que a idosa dorme em um colchão que “parece um papel, de tão fino”. No cárcere, a mulher desenvolveu depressão e crises de ansiedade.

Crédito Revista Oeste

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