O parlamentar aponta que a medida coloca em risco a sustentabilidade de milhares de pequenos e médios produtores
O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), criticou, nesta sexta-feira (20), a medida do governo Lula (PT) de congelar parte dos recursos destinados ao seguro rural — bloqueando R$ 354,6 milhões e contingenciando outros R$ 90,5 milhões —, totalizando R$ 445 milhões.
Para o parlamentar, a medida do petista demonstra “o completo desprezo da atual gestão pelos produtores rurais”.
Nogueira afirma ainda que congelar recursos do seguro rural é colocar em risco a sustentabilidade de milhares de pequenos e médios produtores, especialmente os mais vulneráveis às intempéries climáticas.
Veja abaixo a declaração completa do deputado:
Nota Oficial
“É absolutamente inaceitável que o governo federal, mais uma vez, ataque o setor que mais contribui para a economia do país. O recente congelamento de recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, somado a outros bloqueios orçamentários que atingem diretamente o agronegócio, demonstra o completo desprezo da atual gestão pelos produtores rurais.
É sempre o mesmo enredo: quando o governo precisa de recursos, mira no campo, tratando o produtor rural como um caixa eletrônico. Mas na hora de garantir segurança, previsibilidade e apoio a quem carrega nas costas o PIB nacional, corta verbas fundamentais.
O agronegócio responde por quase um terço das carteiras assinadas no Brasil e tem papel central no abastecimento alimentar, na balança comercial e na geração de emprego e renda. Congelar recursos do seguro rural é colocar em risco a sustentabilidade de milhares de pequenos e médios produtores, especialmente os mais vulneráveis às intempéries climáticas.
Na presidência da Comissão de Agricultura da Câmara, seguirei firme na defesa intransigente do setor e não aceitarei que os trabalhadores e empreendedores do campo continuem sendo penalizados por escolhas fiscais equivocadas e ideológicas. O agro não vai pagar a conta da má gestão.”
Crédito DP