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Deputado do PL aciona PGR contra Boulos por publicação do MTST

Deputado do PL aciona PGR contra Boulos por publicação do MTST
Foto: Reprodução.

Paulo Bilynskyj afirma que o pré-candidato a prefeito de SP, que é ex-coordenador do movimento, cometeu crime de ultraje a culto

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) denunciou à PGR (Procuradoria-Geral da República) o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), ex-coordenador do MTST, por uma publicação do movimento mostrando Jesus Cristo crucificado com a frase “bandido bom é bandido morto”.

O documento foi direcionado ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no sábado, 30.

Segundo Bilynskyj, o movimento cometeu crime de ultraje a culto, previsto no Código Penal. No documento, o congressista ainda afirma que a publicação despreza os religiosos.

“Guilherme Boulos é responsável pelas posturas do movimento. Quando eles publicam uma charge dizendo que os soldados romanos estão se referindo a Jesus Cristo como bandido, ele ultraja o culto cristão”, disse Paulo Bilynskyj ao Poder360.

Por meio de sua assessoria, Boulos informou não fazer mais parte do MTST. O congressista também não quis comentar a queixa-crime enviada por Bilynskyj.

Boulos é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo e deve disputar a cadeira com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo PL e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O último levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado em 19 de março, mostrou que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceria Boulos no 2º turno das eleições municipais na capital. Num cenário de disputa direta entre os 2 políticos, Nunes levaria o pleito com 46%. Boulos teria 39,1%.

Na 6ª feira, Guilherme Boulos criticou a distorção do post do MTST e criticou os bolsonaristas que o atacaram pela publicação. Seu adversário na eleição, Ricardo Nunes, também o atacou pela postagem.

“Ricardo Nunes tirou a sexta-feira Santa para distorcer o post de um movimento social e criar terrorismo moral. Isso mostra que sua aliança com o bolsonarismo não é apenas eleitoral”, afirmou.

Paulo Bilynskyj afirma que o pré-candidato a prefeito de SP, que é ex-coordenador do movimento, cometeu crime de ultraje a culto

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