“É uma simetria surpreendente”, disse o presidente da 1ª Turma do STF, durante julgamento do núcleo 3, composto de ‘kids pretos’
Nesta terça-feira, 18, o presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, associou a suposta trama golpista ao regime militar de 1964.
Dino fez o comentário durante o julgamento do “núcleo 3”, o dos kids pretos, do que seria uma tentativa de ruptura institucional.
Conforme Dino, o conteúdo analisado pela Polícia Federal menciona propostas como a decretação de estado de sítio sem respaldo constitucional e o uso das Forças Armadas para interferência política. Ainda de acordo com o juiz do STF, esse tipo de formulação “não se compatibiliza com o regime democrático” e que a comparação com 1964 decorre das “afinidades históricas” entre as ideias presentes nas conversas.
“É uma simetria surpreendente”, disse Dino, enquanto Moraes fazia uma pausa para beber água. “Houve restrição da atuação judicial. Três ministros do STF, sabemos, foram cassados. Censura de veículos críticos, censura à imprensa. Repressões a manifestações, prisões de opositores. Isso aconteceu desde 1º de abril de 1964.
