Dino minimiza críticas antigas às urnas eletrônicas e diz que contexto era outro

Declaração ocorreu durante evento no Tribunal de Contas em Minas Gerais

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), argumentou, na sexta-feira 13, que suas críticas às urnas eletrônicas pertencem ao passado.

Ele participou de uma palestra no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e respondeu a perguntas de um jornalista do portal Itatiaia.

As declarações do ministro voltaram ao debate depois que o ex-presidente Jair Bolsonaro mencionou as críticas de Dino durante depoimento ao STF no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Na ocasião, o político afirmou que “a desconfiança, suspeição e críticas às urnas” não foram exclusivas dele e citou o magistrado como exemplo.

Segundo Dino, as observações feitas sobre o sistema de votação referem-se a um período anterior à adoção de recursos como a biometria e avanços na auditabilidade.

“É algo que fez parte de um outro momento da minha vida, no passado”, disse o ministro. “São fatos de mais de 15 anos. Têm a sua explicação naquele momento, da tecnologia então existente antes da biometria, antes de outros mecanismos de auditabilidade que foram desenvolvidos.”

Dino evita comentar detalhes e reforça direito de defesa de Bolsonaro

Além disso, Dino acrescentou que, por se tratar de tema relacionado a um caso em tramitação na Suprema Corte, não poderia comentar os detalhes. Por fim, o magistrado destacou que todo acusado tem direito à ampla defesa.

“Qualquer réu, qualquer acusado pode e deve dizer o que quiser em sua defesa, já que ele vai ser julgado”, ponderou o ministro. “É claro que isso não pode ser cerceado e jamais foi cerceado. As pessoas são livres nesse caso para se defender.”

Crédito Revista Oeste

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