Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que a indicação do secretário para negociar com o governo Lula “ajuda” o Brasil, mas que a esquerda brasileira sabe “que não foi uma vitória”
Políticos da oposição elogiaram nesta 2ª feira a escolha do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para conduzir as negociações sobre o tarifaço com o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone na manhã desta 2ª feira com o presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano).
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Rubio “sabe muito bem como funcionam os regimes totalitários de esquerda na região” e que o secretário não “cairá nesse papo furado do regime”.
Em outra publicação, Eduardo declarou que “a esquerda sabe que não foi uma vitória” e que “para seu público de fanáticos eles tentarão emplacar as suas narrativas fantasiosas”.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que a escolha de Rubio foi “um recado direto ao Planalto”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que Rubio conhece bem “os males que o socialismo causa numa nação”. Disse ainda que Lula é “quem mais taxa o povo brasileiro”.

Eis outras reações:
- Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal:

- Carlos Jordy (PL-RJ), deputado federal:

- Ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten:

RUBIO E MORAES
Rubio tem histórico extenso de críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Já disse que o magistrado precisa ser contido porque é “descontrolado”. Também o criticou depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado.
Há 1 mês, o subsecretário da Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, disse que continuará tomando medidas contra Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. Beattie é assessor de Rubio.
Em setembro, a Embaixada dos EUA no Brasil compartilhou críticas feitas por Rubio ao ministro do STF. Afirmou que houve perseguição política contra Bolsonaro e violação de direitos humanos.
No comunicado divulgado após a ligação desta 2ª feira, o governo Lula disse que o contato com Trump é uma “oportunidade para restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente”.