Moeda norte-americana atingiu a máxima de R$ 6,20, mas varia ao longo do dia; começo do ano é marcado pela nova presidência do BC e temor fiscal
O dólar apresentou alta no início desta 6ª feira (3.jan.2025). Entretanto, a moeda norte-americana reverteu o movimento algumas vezes no decorrer do dia e oscilou entre expansões, estabilidades e quedas. Leia como foi o comportamento em torno de:
- 9h29 – valia R$ 6,19;
- 9h40 – bateu a máxima de R$ 6,20;
- 10h30 – atingiu a mínima de R$ 6,14;
- 12h15 – cotada a R$ 6,17, tinha alta de 0,20%;
- 12h40 – sinalizava estabilidade, a R$ 6,16.
- 14h30 – R$ 6,18
O câmbio da moeda americana fechou a R$ 6,16 no dia anterior. Está acima de R$ 6 desde o fim de novembro, quando o governo anunciou o pacote fiscal sobre a revisão de gastos. As medidas foram vistas como insuficientes.
O Ibovespa está em queda. Aos 119.262 pontos, tinha baixa de 0,76% às 12h. O principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) também fechou o dia anterior em retração.
O QUE MEXEU COM O DÓLAR
Esta 6ª feira é marcada por uma agenda econômica fria no cenário nacional e internacional. Os investidores ainda processam a aprovação do pacote de corte de gastos do governo pelo Congresso no fim de 2024. Não foi suficiente para acalmar os ânimos em relação ao temor pela política fiscal.
Outro ponto de destaque no Brasil é a sucessão do Banco Central. O novo presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, e 3 diretores indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiram os cargos oficialmente em 2025.
A 2ª semana do ano será mais quente. Haverá divulgação de indicadores econômicos importantes, como inflação, resultado primário e balança comercial.
No exterior, há a divulgação de dados sobre emprego do setor manufatureiro dos Estados Unidos. Os investidores estão de olho nas informações, que ajudam a guiar o quão aquecida está a economia do país.