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Ibovespa termina o dia em queda de 0,4% e abaixo dos 120 mil pontos; crescem as expectativas para o fim dos cortes nos juros.
A cotação do dólar comercial voltou a subir nesta 2ª feira (17.jun.2024). A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 5,421 com alta de 0,73%. Em uma semana, a variação foi de 1,19%.
A alta se dá no dia em que a equipe econômica se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No fim da semana anterior, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) disseram que iriam iniciar um ciclo intenso de cortes de gastos. A promessa não se cumpriu.
Segundo os ministros, a reunião desta 2ª (17.jun) se deu para apresentar dados e números sobre as contas públicas para Lula. Nenhuma medida relevante foi anunciada ou sinalizada por algum dos ministros.
A Ptax –taxa média oficial de câmbio do Banco Central– fechou o dia cotada a R$ 5,41. Leia o histórico:
BOLSA
O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia aos 119.137,86 pontos –uma queda de 0,44%. Na semana, o recuo foi de 1,34%.
Na mínima do dia, o indicador ficou aos 118.685 pontos. Na semana passada, deixou de ficar acima dos 120 mil pontos pela 1ª vez desde novembro de 2023. Isso mostra uma desconfiança dos investidores na economia.
RISCO BRASIL
Já o CDS (Credit Default Swap) de 5 anos –usado como o risco Brasil– marcou 153 pontos nesta 2ª feira (17.jun). Acumula alta de 9,6 pontos-base em junho e 21,51 pontos-base em 2024. Quanto maior a pontuação, pior será a percepção de risco na economia brasileira.
FIM NOS CORTES DE JUROS
Em semana de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para tratar da taxa de juros brasileira, o Boletim Focus mostra que a expectativa por um corte da Selic caiu no mercado financeiro. O relatório do Banco Central diz que a perspectiva do setor é de uma taxa de 10,50% para o ano, ante uma previsão de 10,25% na última semana.
O dado atesta a percepção de bancos e instituições financeiras consultados pelo Poder360. O motivo para a expectativa de manutenção na Selic (atualmente em 10,50%) é a inflação corrente mais alta e um cálculo de aumento para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no longo prazo.