‘É um dever moral apoiar o govenador Cláudio Castro”, diz Eduardo Bolsonaro

Em postagem nas redes sociais, o deputado defendeu o combate ao crime

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou apoio ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), depois da megaoperação policial que resultou em mais de cem mortes nas zonas norte da capital fluminense. A ação, chamada Operação Contenção, mobilizou 2,5 mil agentes e teve como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV).

Nas redes sociais, Eduardo classificou como “dever moral” o respaldo ao governador e afirmou que o combate ao crime “não é sobre política”. Para o parlamentar, há quem tema se posicionar contra as facções por medo de ser visto como radical.

“Se você não tem coragem de apoiar abertamente o combate ao crime, com receio de ser visto como radical pelas mesmas pessoas que estão prendendo senhorinhas inocentes e pais de família, então você é algo menos do que um rato.”

O deputado publicou ainda uma imagem com a pergunta “quem é o terrorista?”, comparando fotos de criminosos armados e de idosas condenadas pelos atos de 8 de janeiro.

Eduardo Bolsonaro critica Lula e a esquerda

Em outro post, Eduardo Bolsonaro ampliou o tom político e atacou o governo federal. “Nada, absolutamente nada que venha de Lula, PT e companhia servirá para combater o crime”, afirmou. Segundo ele, a esquerda vê criminosos como vítimas e tende a usar instrumentos de repressão estatal contra opositores. “Você vê senhorinhas, Lula vê terrorista”, escreveu.

É um dever moral apoiar o governador @claudiocastroRJ. Isso não é sobre política.

Se você não tem coragem de apoiar abertamente o combate ao crime, com receio de ser visto como radical pelas mesmas pessoas que estão prendendo senhorinhas inocentes e pais de família, então, você… pic.twitter.com/kpfmzWmnHo— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 30, 2025

O parlamentar concluiu a mensagem ao dizer que não se pode “dar mais poder a um Estado dominado por esta laia de gente”.

As declarações ocorreram em meio às críticas de partidos de esquerda e de entidades de direitos humanos à ação policial, que o governo do Rio classificou como parte do enfrentamento permanente ao crime organizado.

Em paralelo, sete governadores de direita se uniram para criar o “Consórcio da Paz”. A aliança tem o objetivo de integrar ações estaduais na área de segurança pública. Durante coletiva sobre união, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) afirmou: “O governo federal insiste em não combater a criminalidade”.

Crédito Revista Oeste

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