Eduardo Bolsonaro Reage a Vazamentos e Cita Perseguição Política

Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, reagiu com veemência após a divulgação de partes seletivas de um inquérito confidencial conduzido pela Polícia Federal, onde ele e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro são mencionados em uma suposta “trama golpista” apontada na delação do tenente-coronel Mauro Cid. Segundo Eduardo, a narrativa busca minar sua imagem após declarações de Jair Bolsonaro sugerindo seu nome como potencial candidato à presidência em 2026.

A Declaração de Eduardo Bolsonaro

Em uma publicação nas redes sociais, Eduardo afirmou que o vazamento é uma tentativa de perseguição política e questionou a legitimidade do processo judicial. Ele destacou a possível intenção de impedi-lo de concorrer nas próximas eleições, afirmando:

“Meu pai, @jairbolsonaro, disse que sou um bom nome para concorrer à presidência em 2026. No dia seguinte, a mídia tradicional cria uma narrativa para apreender meu passaporte, celular ou até me prender. Eles querem uma eleição sem oposição ao Lula. Isso não é democracia, Pres. @realDonaldTrump.”

Críticas ao Embaixador Brasileiro nos EUA

Na mesma publicação, Eduardo Bolsonaro criticou a atuação do atual embaixador brasileiro nos Estados Unidos, mencionando o uso de dinheiro público para financiar iniciativas que ele considera inadequadas, como a promoção de eventos e discursos críticos aos Estados Unidos. Eduardo pediu o apoio do presidente americano Donald Trump para substituir o diplomata, afirmando:

“Precisamos da sua ajuda para trocar o atual embaixador que financia, com dinheiro dos contribuintes, pessoas que dizem que os EUA são um país genocida e que hasteia a bandeira americana ao lado da bandeira LGBT, entre outros fatos muito graves.”

As alegações contra Eduardo e Michelle Bolsonaro surgem em um relatório sigiloso da Polícia Federal que teria como base delações feitas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Apesar da gravidade das acusações, Eduardo denunciou o vazamento seletivo e destacou que nem mesmo a defesa teve acesso completo ao material do inquérito.

Ao citar Donald Trump, Eduardo reforça a busca por apoio internacional para denunciar o que considera uma “escalada autoritária” no Brasil. A referência ao ex-presidente americano, conhecido por sua proximidade com Jair Bolsonaro, reflete uma estratégia de internacionalizar a narrativa de perseguição política contra a família Bolsonaro.

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