Em meio à ofensiva de Trump, Brasil e mais quatro apoiam surinamês para OEA

Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para controlar a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Brasil anunciou hoje que o país, Colômbia, Chile, Uruguai e Bolívia apoiarão o ministro das Relações Exteriores de Suriname na votação para secretário-geral, marcada para o próximo dia 10.

O Itamaraty disse hoje que o chanceler do Suriname, Albert Ramdin, terá o apoio dos seis países para dirigir a OEA no período entre 2025 e 2030. “O ministro Albert Ramdin, com sua vasta experiência na diplomacia, incluindo seu prévio papel como secretário-geral adjunto da OEA, está em uma posição única para enfrentar os desafios contemporâneos para nossos países, ao oferecer uma nova perspectiva que reflita as realidades e aspirações do Caribe e da América em seu conjunto”, afirmou a diplomacia brasileira em nota.

Essa decisão representa um passo significativo da região na direção da unidade, no atual contexto geopolítico, e também uma oportunidade histórica para a o Caribe, que pela primeira vez poderá liderar esse importante espaço de integração hemisférico.
Nota do Itamaraty

Atualmente, a OEA é comandada pelo uruguaio Luis Almagro. A escolha de seu sucessor será em 10 de março.

Em outra ponta da disputa, Trump e seus aliados trabalham por outros nomes. Um deles é o no secretário-geral da OEA seja o chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. Um colombiano também foi cogitado para o cargo.

Mas hoje a Colômbia, governada pelo esquerdista Gustavo Petro, declarou apoio ao candidato do Suriname, anunciou o Itamaraty. Todos os países que apoiam Ramdin são governados pela esquerda: Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Bolívia.

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