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Em meio à tragédia no RS, governo decide fazer sala contra suporta Fake News

Foto - José Cruz/Agência Brasil

Grupo quer discutir a implementação de ações para o ‘enfrentamento à desinformação’ relacionada às chuvas no Rio Grande do Sul.

Em meio à situação de tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, que já deixou 116 mortos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu montar uma sala de situação em Brasília contra fake news. O grupo foi formado para discutir ações de enfrentamento a publicações com desinformações sobre as inundações que atingem o Estado.

A abertura do grupo se deu 3 dias depois de o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, acionar o Ministério da Justiça para solicitar a investigação de “fake news” pela Polícia Federal (PF). A corporação já apura postagens feitas por parlamentares e influenciadores digitais.

A primeira reunião da sala de situação foi realizada nesta sexta-feira, 10. Definiu-se a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), órgão da AGU, para atuar preventivamente contra a propagação de “fake news”

A PNDD é o órgão da AGU responsável pela defesa extrajudicial e judicial da União contra notícias falsas que causam prejuízos concretos à execução de políticas públicas.

A sala de situação contra suposta desinformação é formado por integrantes da AGU, da Secom, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Polícia Federal (PF).

PF investiga supostas fake news sobre inundações

A PF confirmou, na última quarta-feira, 8, que irá investigar a propagação de fake news e desinformação sobre a situação das enchentes no Rio Grande do Sul. A apuração foi um pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Lewandowski encaminhou a demanda à PF depois de ter recebido um ofício na terça-feira 7. Pimenta, enviou o documento apontando 14 postagens que teriam propagado desinformação sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

“A apuração vai buscar narrativas desinformativas e criminosas”, declarou o MJSP. A pasta afirmou que serão avaliados os conteúdos “vinculados às enchentes e aos desastres ambientais ocorridos no Rio Grande do Sul. Destacam-se sua relevância e seu impacto no aprofundamento da crise social vivida pela população”.

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