Novo ministro afirmou que sua gestão vai procurar diálogo com diferentes setores da sociedade, com exceção dos que defendem “anistia” para os envolvidos a “ataques a democracia”
O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, criticou, nesta quarta-feira (29), a falta de apoio da oposição a pautas como o fim da escala 6×1 e taxação dos super-ricos.
“Que eles saibam, a cada ataque vai ter uma resposta, a cada mentira, vai ter um desmentido. Nosso papel vai ser também expor a hipocrisia desses que dizem ser contra o sistema e defender o povo”, disse Boulos durante sua cerimônia de posse no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Se são contra o sistema porque é que não apoiam a nossa proposta de taxar bilionário e bets, [ministro Fernando] Haddad? Se defendem o povo, por que é que não vem junto com a gente para acabar com a escala a 6×1?”, prosseguiu.
Na ocasião, Boulos reconheceu as ações de Márcio Macêdo, seu antecessor na pasta, e afirmou que buscará manter canais de diálogo com diversos setores da sociedade civil. No entanto, não vai conversar com “quem ataca a democracia e trai o Brasil”.
“Aqui a missão que eu vou ter é dialogar com todo mundo, mas tem uma exceção, não tem diálogo com quem ataca a democracia e trai o Brasil, com esses não há diálogo”, afirmou.
“E nós estamos aqui e ficaremos aqui, e para eles, inimigos da democracia e do Brasil, nós só temos a dizer duas coisas, o Brasil é dos brasileiro e sem anistia”, finalizou.
Boulos discursou logo após assinar o termo de posse ao cargo em conjunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não se pronunciou no evento.
