Em reunião ministerial, Lula diz que 2026 será o “ano da verdade”

Petista também afirmou que os ministros que não estiverem com o projeto de reeleição não podem permanecer no governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira, 17, que o ano eleitoral de 2026 será a “hora da verdade”. Ele também afirmou que os ministros que não estiverem com o projeto de reeleição não poderão permanecer no governo.

Lula disse que o governo ainda não conseguiu formular uma narrativa capaz de alcançar a população, porque, segundo ele, os cidadãos “não sabem da grandiosidade do que foi feito”.

O presidente voltou a afirmar que sua gestão encontrou o país “desmontado” depois do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e defendeu que 2026 será o momento de “mostrar quem é quem” e “o que aconteceu antes”.

O petista também atribuiu à polarização política a dificuldade de convencer o eleitorado. Na avaliação dele, parte do público não compreende “o que ocorreu no país antes do atual mandato”.

Contexto da reunião de Lula com ministros

O encontro foi realizado na Granja do Torto e faz parte das reuniões periódicas do presidente com seus ministros para balanço de entregas. Esta é a terceira do ano — a anterior ocorreu em agosto, em meio às preocupações com tarifas impostas pelos Estados Unidos.

No último encontro, o governo adotou tom nacionalista, apresentou o slogan “Governo do Brasil — do lado do povo brasileiro” e fez críticas à atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Também houve destaque para falas de Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Geraldo Alckmin (vice-presidente e ministro da Indústria) sobre as negociações do tarifaço.

A reunião ocorre em meio a tensões com o Congresso. Na Câmara, deputados aprovaram, contra a posição do Planalto, o PL da Dosimetria. Já no Senado, a relação com o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) se desgastou com o Planalto depois da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal. Alcolumbre defendia o também senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga aberta na Corte com a saída de Luís Roberto Barroso.

Crédito Revista Oeste

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