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EUA decidem investigar Gripen após Lula barrar judeus

A Saab divulgou mais cedo comunicado informando que foi intimada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos a prestar informações sobre o contrato fechado em 2014 pelo governo Dilma Rousseff para a compra de 36 caças de combate Gripen NG, num valor total de US$ 4,5 bilhões. A companhia garantiu que vai cooperar, mas ressaltou que investigação similar no Brasil foi encerrada sem “qualquer irregularidade por parte da Saab”.

Na verdade, Lula chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência no programa FX-2, ao lado do filho caçula Luís Claudio. O petista teria recebido R$ 2,5 milhões em propina. O processo, porém, foi trancado por Ricardo Lewandowski pouco antes de sua aposentadoria no Supremo Tribunal Federal – hoje Lewandowski é ministro da Justiça.

A informação de uma investigação envolvendo o negócio surge após a notícia de que o governo Lula se recusou a homologar a empresa israelense Elbit como vencedora da licitação para o fornecimento de 36 viaturas blindadas obuseiros 155mm para o Exército. Nesta semana, o ministro da Defesa, José Múcio, admitiu publicamente que a decisão foi ideológica.

“Houve agora uma concorrência, uma licitação, venceram os judeus, o povo de Israel. Mas por questões da guerra, do Hamas, os grupos políticos, não estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas, nós não podemos aprovar. O TCU não permitiu dar ao segundo colocado e nós estamos aguardando que essas questões passem, para que a gente possa se defender”, disse.

Não é possível cravar que a investigação do Gripen seja uma retaliação à postura antissemita de Lula, mas tampouco essa hipótese deve ser descartada.

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Uma resposta

  1. “Venceram os judeus, o povo de Israel”(?) Absolutamente errado sr. ministro! O certo é dizer: venceream os israelenses. Pois nem todo judeu é israelense e nem todo israelense é judeu!

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