EUA vão ampliar ataques perto da Venezuela e dizem que Maduro deveria estar “preocupado”

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos prometeu nesta quarta-feira (3) manter e ampliar as operações militares contra cartéis de drogas no Caribe, perto da Venezuela, um dia após um ataque que deixou 11 mortos a bordo de uma embarcação venezuelana que transportava entorpecentes. A ação marcou a primeira ofensiva desde o envio de navios de guerra norte-americanos para a região por ordem do presidente Donald Trump.

“Temos ativos no ar, no mar, em navios, porque esta é uma missão extremamente séria para nós, e não vai parar apenas com esse bombardeio”, declarou o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, à emissora Fox News. Ele acrescentou que “qualquer um que trafique nessas águas, que sabemos ser um narcoterrorista designado, enfrentará o mesmo destino”.

Segundo Hegseth, os Estados Unidos já tinham identificado os tripulantes da embarcação alvo do bombardeio desta terça-feira (2), que, segundo os EUA, eram membros do grupo criminoso Tren de Aragua, classificado como organização terrorista por Washington em fevereiro.

“Nós sabíamos exatamente quem estava naquele barco. Sabíamos exatamente o que estavam fazendo e quem representavam, e esse era o Tren de Aragua”, afirmou o chefe do Pentágono.

O ataque, realizado em águas internacionais, mas próximo da Venezuela, destruiu a embarcação. O Pentágono não revelou detalhes sobre os meios que foram usados para o ataque.

Hegseth também direcionou críticas diretas ao ditador Nicolás Maduro.

“A única pessoa que deveria estar preocupada é Nicolás Maduro, que é efetivamente o chefe de um narcoestado”, disse. O governo Trump já havia elevado no mês passado a recompensa por informações que levem à captura de Maduro para US$ 50 milhões, acusando-o de liderar o chamado cartel de Los Soles.

Neste momento, sete navios de guerra e um submarino nuclear de ataque rápido já estão posicionados no sul do Caribe ou a caminho da região, transportando mais de 4.500 militares. A ofensiva marca um passo decisivo da política de Trump de intensificar a pressão contra o regime de Maduro e os cartéis que operam no hemisfério.

Crédito Gazeta do Povo

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