Ditadura reporta, entre outros problemas, a falta de leite para crianças menores de 7 anos.
Em Cuba, cidadãos foram às ruas protestar pela falta de alimentos e eletricidade. Os protestos ocorreram no domingo 16. De acordo com o governo dos Estados Unidos, as manifestações foram pacíficas.
“Temos conhecimento de relatos de protestos pacíficos em Santiago, Bayamo, Granma e outros locais de Cuba, com cidadãos a protestarem contra a falta de alimentos e de eletricidade”, informou a Embaixada dos EUA por meio do Twitter/X. “Instamos o governo cubano a respeitar os direitos humanos dos manifestantes e a atender às necessidades legítimas do povo.”
Miguel Díaz-Canel, presidente cubano, também usou a rede social para comentar as manifestações. Na mensagem, o político reconheceu a onda de protestos relacionados ao fornecimento de eletricidade e à distribuição de alimentos, mas acusou os “inimigos da revolução” de usarem a situação para fins “desestabilizadores”. Em outra postagem, ele disse que “terroristas radicados nos EUA” estavam incentivando a “desordem” no país.
Desde que Fidel Castro tomou o poder, no fim da década de 1950, o país está sob o governo de uma ditadura comunista. Em 2018, Díaz-Canel se tornou o primeiro político a comandar o regime que não é parente direto do falecido ditador.
Cuba pede ajuda por falta de alimentos
No fim de fevereiro, o Programa Alimentar Mundial da Organização Nações Unidas (ONU) informou ter recebido um pedido do governo cubano para suprir a demanda por leite em pó para crianças com menos de 7 anos.
De acordo com a BBC, em julho de 2023, Jorge Luis Tapia Fonseca, vice-primeiro-ministro do regime, admitiu que o progresso para tornar Cuba mais autossuficiente para o consumo de alimentos estava atrasado. O político culpou os trabalhadores locais pelo problema.
Uma resposta
Lá, como aqui, a culpa é sempre dos outros.