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Fazenda quer cortar deficit de R$ 49,7 bi das aposentadorias militares

Movimento é balizado por relatório do TCU; arrecadação do regime especial da categoria cobre somente 15,4% das suas despesas

O sistema previdenciário dos militares entrou na mira do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vive nas últimas semanas uma verdadeira caça às bruxas para engordar o seu pacote de corte de gastos.

O regime especial virou um alvo fácil do governo, pois uma intervenção pode ser balizada por um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) que diz que o regime de aposentadorias dos militares é o 2º mais deficitário entre os sistemas previdenciários administrados pela União, quando comparadas receitas e despesas, cobrindo só 15% do total. A proporção só é maior do que a fundo de funcionários de segurança do Distrito Federal (10%), mas esse sistema movimenta valores muito menores.

Segundo um documento da Corte de Contas enviado ao Congresso em junho deste ano, o SPSMFA (Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas) causou um prejuízo aos cofres públicos de R$ 49,7 bilhões em 2023.

É um deficit inferior ao do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) e o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), mas quando se analisa a arrecadação de cada fundo previdenciário, os militares têm a maior proporção deficit/receita entre os 3 principais fundos administrados pela União.

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