Força Aérea da Venezuela abate avião com matrícula brasileira

O condutor da aeronave tinha passaporte mexicano e supostamente ignorou as ordens dos militares venezuelanos

A Força Aérea Bolivariana da Venezuela (FANB) abateu, no domingo 14, uma aeronave com matrícula brasileira que “violou” o espaço aéreo do país.

Segundo os militares venezuelanos, o incidente ativou o “Plano de Alerta Antecipada”, com ações coordenadas em terra e no ar. Um homem foi morto.

Os militares detectaram a entrada ilegal de um pequeno avião por radar, voando em baixa altitude, em “flagrante violação da soberania nacional”.

A aeronave, que não se identificou, desligou o transponder e ocultou as matrículas. O avião foi declarado alvo hostil, resultando em sua interdição e interceptação aérea.

Interdição e interceptação aérea da Venezuela

Segundo o Comandante Estratégico Operacional da FANB, Domingo Hernández Laréz, antes de derrubar o avião, os militares tentaram persuadir o piloto a pousar, mas foram supostamente ignorados.

Depois disso, a aeronave suspeita teria tentado “fugir” dos caças, realizou “manobras evasivas” e acabou fazendo um pouso forçado em uma área rural.

A Venezuela informou que o avião Piper PA-34-200T tinha a matrícula PR-RP, faltando uma letra da identificação, mas todos os prefixos PR são de origem brasileira.

O homem encontrado morto tinha passaporte mexicano e licença de voo norte-americana, sugerindo uma operação ligada ao narcotráfico.

Não se sabe para onde a aeronave foi, mas sua autonomia é de 1.200 km. O avião não poderia ter saído dos Estados Unidos nem ter como destino uma capital brasileira dentro do raio do Estado de Portuguesa, na Venezuela.

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