Ex-comandante do Exército participou de acareação no STF
Comandante do Exército do governo Bolsonaro, o general Freire Gomes afirmou que o então presidente não pediu a ele para manter pessoas em frente aos quartéis, depois de o Tribunal Superior Eleitoral anunciar a vitória de Lula.
“A testemunha também gostaria de afirmar que, em momento algum, o então presidente Jair Bolsonaro solicitou-lhe que mantivesse as pessoas em frente aos quartéis”, diz trecho da ata da acareação entre Freire Gomes e Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, realizada nesta terça-feira, 24.
Freire Gomes respondeu a uma pergunta feita pelo ministro Luiz Fux, que participou da oitiva.
O juiz do STF interpelou o militar sobre “eventuais causas que teriam derivado no dia 8 de janeiro” de 2023.
Freire Gomes reitera não ter dado voz de prisão a Bolsonaro
Assim como disse em depoimento no STF, há algumas semanas, Freire Gomes reiterou que não deu voz de prisão a Bolsonaro, após o então presidente ter supostamente considerado uma ruptura institucional.
“A testemunha esclarece que jamais deu ‘ordem de prisão’ ao então presidente da República, mas, sim, que o avisou das consequências jurídicas do eventual decreto que previa medidas de exceção, inclusive, alertando ao então presidente que deveria pensar ‘no dia seguinte’, porque uma medida de exceção levaria a outras”, acrescenta a ata da oitiva de hoje.
Crédito Revista Oeste