George Soros recebeu mais de 260 milhões da USAID para desestabilizar a política europeia e impor a ideologia ‘woke’

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) canalizou mais de 160 milhões para ONGs e associações de George Soros com o objetivo de influenciar a política europeia e impor a ideologia woke, segundo múltiplos registros oficiais e denúncias de legisladores republicanos. O financiamento tem estado sob análise após a decisão da Administração Trump de frear temporariamente o funcionamento da agência para revisar a fundo seus programas e vínculos internacionais.

A rede de entidades respaldadas pelo magnata financeiro e filantropo, como a Open Society Foundations, foram as principais beneficiárias desses fundos. Algumas de suas filiais locais, como a Foundation Open Society-Macedonia, receberam apoio financeiro direto da USAID, o que, na opinião de críticos, serviu para impulsionar uma agenda ideológica contrária aos interesses tradicionais dos Estados Unidos na região.

Um dos exemplos mais citados é o do East-West Management Institute, uma organização sem fins lucrativos com respaldo parcial de Soros, que recebeu mais de 250 milhões de dólares ao longo dos anos. Suas atividades incluíram promover reformas judiciais nos Bálcãs, fortalecer a sociedade civil na África e assessorar processos de adesão à União Europeia, especialmente em países como Sérvia ou Geórgia.

A situação gerou mal-estar entre vários senadores do Partido Republicano, que em 2017 enviaram uma carta ao então secretário de Estado, Rex Tillerson, advertindo que algumas das reformas judiciais promovidas na Albânia, financiadas com dinheiro americano, poderiam outorgar o controle do poder judiciário ao governo de corte socialista. Assinalaram, além disso, que estes projetos não foram devidamente fiscalizados.

Casos como o da Ucrânia também geraram controvérsia. O Centro de Ação Anticorrupção, uma entidade financiada tanto pela USAID quanto pela rede de Soros, começou a receber apoio econômico no mesmo período em que se produzia a Revolução de Maidán, que derrubou o governo de Viktor Yanukovych. Esta organização teve um papel ativo em criticar o executivo ucraniano e seus aliados, em linha com a postura oficial do Departamento de Estado naquele momento.

À medida que mais casos de financiamento questionável vinham à tona, a Casa Branca defendeu sua decisão de fechar temporariamente a USAID para revisar sua estrutura e funcionamento. A então porta-voz presidencial, Karoline Leavitt, mencionou diante da mídia vários exemplos de subsídios entregues pela agência: mais de um milhão de dólares para campanhas de diversidade na Sérvia, dezenas de milhares para uma história em quadrinhos sobre identidade trans no Peru e até um musical centrado em inclusão na Irlanda.

Crédito La Gaceta

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